O mercado de telefonia brasileira ganhou uma nova operadora móvel. É o
Correios Celular, lançado ontem em São Paulo. O serviço foca na comercialização
de chips com apelo popular e deve estar disponível em todo o Brasil até o fim
do ano. No Nordeste, a previsão é de que as linhas de celular dos Correios comecem
a ser vendidas em agosto.
Planejado por quase um ano, o negócio visa ampliar o acesso dos
brasileiros à telefonia móvel. Por isso, segundo os Correios, conta com planos
e chips mais baratos que os encontrados atualmente no mercado. O plano inicial,
por exemplo, prevê WhatsApp grátis, um gigabyte de internet móvel por mês, 100
minutos de ligações para telefones celulares e fixos de qualquer operadora ou
100 mensagens de texto por uma recarga mensal de R$ 30.
O serviço começou a ser vendido ontem em 12 agências dos Correios de São
Paulo e será disponibilizado de forma gradual no restante do País. Em seguida,
chegam a Brasília e Belo Horizonte. A meta é alcançar todos os estados
brasileiros até o fim do ano. Depois disso, vão avaliar a aceitação do serviço
e estudar a viabilidade da venda de planos pós-pagos.
Os Correios pretendem aumentar sua arrecadação em R$ 300 milhões nos
próximos cinco anos. Só em 2017, a empresa calcula uma receita de R$ 4,5
milhões com a venda dos chips e mais R$ 8,1 milhões em recargas
O montante deve ser aplicado em diversas áreas da empresa, que em janeiro abriu um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir gastos de R$ 800 milhões por ano. E isso não exigiu investimento público. É que a rede dos Correios é oferecida em parceria com a EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP) que oferece a tecnologia com a contrapartida de que os Correios vendam os chips na sua rede de atendimento. (Via: Folha PE)
O montante deve ser aplicado em diversas áreas da empresa, que em janeiro abriu um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir gastos de R$ 800 milhões por ano. E isso não exigiu investimento público. É que a rede dos Correios é oferecida em parceria com a EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP) que oferece a tecnologia com a contrapartida de que os Correios vendam os chips na sua rede de atendimento. (Via: Folha PE)
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