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domingo, 26 de março de 2017

Polícia Civil prende suspeitos de latrocínio contra família em Caruaru, no Agreste


A Polícia Civil de Pernambuco, realizou uma coletiva de imprensa na tarde deste sábado (25) em Caruaru, para informar que prendeu dois elementos e apreendeu um adolescente de 17 anos, acusados de terem assassinado três pessoas e de ter tentado matar uma quarta vítima, que está internada no Hospital da Restauração. Participaram da coletiva o chefe da Polícia Civil do Estado, Dr. Joselito Kherle; a delegada seccional, Dra. Polyanne Farias; o delegado chefe da 3ª Divisão de Homicídios do Agreste Dr. Bruno Vital e os delegados que estão investigando o caso, Dr. Luiz Bernardo, que preside o inquérito e o Dr. Francisco Souto Maior, que é o chefe da 19ª Delegacia de Homicídios.

Entenda o caso:

Na noite da última terça-feira (21) uma família inteira foi atacada por bandidos no Sítio Lagoa do Paulista, na zona rural de Caruaru. Por volta das 7 horas os marginais arrombaram a porta, entraram na casa e atiraram em todos os moradores, o pai, Geraldo José da Silva, conhecido como “Nilson” de 61 anos; a mãe, Joselma Pereira da Silva, de 52 anos e a filha, Maria Madalena Pereira da Silva, de 24 anos, foram mortos pelos bandidos, já o filho, Geraldo José da Silva Filho, o conhecido “Geraldinho” de 23 anos, foi baleado, mas foi socorrido e está internado em estado grave no Hospital da Restauração, no Recife.

De ontem pra hoje os policiais civis prenderam, Rafael Sebastião da Silva, de 19 anos e João Anderson Gomes da Silva Pereira, de 23 anos e apreenderam um adolescente de 17 anos, que confessaram terem cometido o crime e que abandonaram e queimaram as motos da Maria Madalena e do Geraldinho no Sítio Serra dos Cavalos para se livrarem das acusações, inclusive o Rafael foi preso em Panelas, o João Anderson foi preso em Ribeirão e o menor apreendido em Caruaru. Rafael e Anderson, foram presos por força de Mandados de Prisões Temporárias, foram submetidos a exames traumatológicos no IML e foram encaminhados á Penitenciária Juiz Plácido de Souza e o adolescente será apresentado na Promotoria do Ministério Público que decidirá pelo seu acolhimento a Funase ou não.

Embora os delegados não tenham divulgado os detalhes da ação, segundo testemunhas o Rafael mora praticamente em frente a casa das vítimas, Já o João que estava encapuzado, pulou a janela, anunciou o assalto e abriu a porta dos fundos para os dois comparsas entraram no imóvel, eles entraram de capacetes, nisso a Dona Joselma puxou a sua toca ninja e o reconheceu e ele que estava com uma arma em punho, disse que teriam que matar as vítimas, houve luta corporal, principalmente com as duas mulheres que chegaram a tomar a arma de fogo e o João recarregou e continuou atirando nas vítimas, em seguida foram embora levando as duas motocicletas, uma delas sendo empurrada e próximo a Fazenda de Lenilson fizeram uma ligação direta e conseguiram se evadir. O João é mecânico de motos e como as vítimas teriam vendido alguns animais e comprado duas motos a intenção era roubar as motos e uma  boa quantia em dinheiro, já que as vítimas tinham vendido alguns animais recentemente.

O primo das vítimas, Seu Mário de Cazuza, disse que os criminosos chegaram a participar do velório e que a revolta dos moradores da localidade é grande, inclusive ele falou que o adolescente mora no Sítio Muricí, que fica próximo ao Sítio Lagoa do Paulista e que todos se conheciam e que covardemente cometeram esse crime e isso revoltou os moradores da comunidade.

O delegado chefe da Polícia Civil, Dr. Joselito Kherle, falou que desde que assumiu o comando da Polícia Civil no Estado determinou que os homicídios registrados de um ano para cá seriam a sua prioridade e essa metodologia tem sido aplicada em todo o estado e que a Polícia Civil de Caruaru está de parabéns pelo empenho em ter dado essa resposta rápida a sociedade.

O delegado que preside o inquérito, Dr. Luiz Bernardo, confirmou que as motos que foram encontradas queimadas são mesmo dos dois irmãos (Geraldinho e Madalena) e que os marginais as abandonaram porque sabiam que seriam facilmente identificados e atearam fogo nas motos para que as suas impressões digitais não fossem detectadas nos veículos. Ele afirmou também que os presos nunca tiveram passagens pela polícia e que o prazo de um mês será suficiente para concluir as investigações. (Via: Blog do Adielson Galvão)


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