Com a Reforma Política novamente
em discussão no Congresso Nacional, a adoção da chamada lista fechada tem
dividido opiniões. O presidente da República, Michel Temer (PMDB), diz que
“não tem tanta simpatia” pela medida.
“Se eu puder dizer, a melhor fórmula é a do voto
majoritário”, afirmou o presidente, ressaltando que não gostaria de interferir
no trabalho do Legislativo.
Pela lista fechada, o eleitor vota em uma seleção de
candidatos já estabelecida pelo partido. Já pelo sistema preferido por Temer, o
voto é direcionado ao próprio candidato.
O presidente concedeu entrevista ao jornalista Roberto
D’Avila, veiculada na noite desta quarta-feira (22), na GloboNews. Ao falar do
envolvimento de ministros do seu governo na Lava Jato, a exemplo do
secretário-geral da Presidência, Moreira Franco, e o chefe da Casa Civil,
Eliseu Padilha, Temer repetiu as regras que estabeleceu para estes casos.
“Quando o Ministério Público denuncia, eu afasto provisoriamente. Quando a
denúncia é aceita, é considerado réu, o afastamento é definitivo”, frisou.
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