A investigação do assassinato da menina Beatriz
Mota, aos 7 anos, em Petrolina, no Sertão do Estado, ganhou um
novo capítulo. Nesta terça-feira (17), três pessoas foram ouvidas pela delegada
Polyanna Néry, que mantém todas as informações do caso em sigilo por
decisão da Justiça.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que as investigações
para desvendar o caso Beatriz nunca foram interrompidas. O órgão
afirmou que segue trabalhando firmemente para encontrar e punir os
responsáveis.
O crime: O corpo de
Beatriz Motta foi encontrado no dia 10 de dezembro de 2015 em um colégio
particular onde estudava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Era o dia de
uma festa de formatura e o local estava bastante movimentado, mas nenhuma
testemunha disse ter visto o crime.
A menina foi
encontrada morta com várias lesões provocadas por facadas dentro de uma sala
isolada na instituição. Segundo as investigações, o suspeito teria tentado se
aproximar de outras crianças antes de chegar até Beatriz.
Em outubro do
ano passado, a Polícia Militar prendeu um homem com semelhanças físicas do
suspeito que matou a vítima em Petrolina. No entanto, a Polícia Científica
colheu material genético dele para exames e não houve possibilidade do rapaz
ter praticado o crime por estar preso por tráfico de drogas na Cadeia Pública
de Santa Maria da Boa Vista no dia da morte da menina.
Ausência de solução: A Polícia Civil de
Pernambuco já trocou três delegados para investigar o caso, mas poucos
ocorreram poucos avanços. A polícia conseguiu, apenas, uma imagem pouco nítida
de um homem que possivelmente entrou no colégio e matou a menina.
Uma câmera flagrou o
suspeito do lado de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro registrou a
dinâmica do crime.
Mesmo com a imagem sendo
repassada nacionalmente, ainda não está esclarecido quem matou a Beatriz. Cerca
de 100 pessoas passaram por exames de DNA, mas o confronto com o material
genético junto aos restos mortais de Beatriz deram todos negativo.
Ainda não se sabe nem o
motivo do homicídio e o caso segue com a delegada Polyanna Néry e promotores de
Justiça, que acompanham o processo em sigilo. (Via: Jc Online - Tv Jornal)
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