Os fatos abordados pelo
ex-ministro da Fazendo Antonio Palocci na delação premiada firmada com a
Polícia Federal (PF) reconstituem o esquema de corrupção na Petrobras, as
relações das empreiteiras com políticos do PT e a forma como os ex-presidentes
Lula e Dilma Rousseff se envolveram com negócios que deram prejuízo de cerca de
R$ 42 bilhões à empresa, segundo estimativa da PF.
De acordo com o jornal O Globo, Palocci detalhou entregas de dinheiro vivo
a Lula. O ex-ministro detalhou ocasiões em que foi pessoalmente levar pacotes
ao ex-presidente e relacionou datas e valores entregues por um de seus
principais assessores, Branislav Kontic, na sede do Instituto Lula.
Segundo Palocci, os pagamentos a Lula, feitos nos últimos meses de 2010,
quando ele se preparava para deixar o Planalto, chegavam a somar R$ 50 mil.
A defesa do petista negou as acusações. Em nota, Dilma afirmou que Palocci
"mente para sair da cadeia". O juiz Sergio Moro deve homologar a
delação em até duas semanas.
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