O senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ) não deve enfrentar processos no Congresso Nacional, após a
prisão de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Ao menos é o que deixam claro os
presidentes do Senado Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, em conversas
com o governo.
Os sinais têm sido dados. Na quinta-feira (18), durante mais de 6 horas de
sessão do Senado, o nome de Fabrício Queiroz foi citado apenas uma vez, pelo senador
Alessandro Vieira. As manifestações feitas até agora pelo presidente do
conselho de ética, Jayme Campos, do DEM do Mato Grosso, também vão nesse
sentido. Ele só pretende tratar do assunto em sessão presencial, prevista para
ocorrer apenas no dia 15 de julho.
As justificativas para este cenário são várias. A principal é a de que
Flávio não pode ser punido por atos anteriores ao mandato. Também não há
interesse em potencializar ações do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Primeiro porque seria valorizar uma classe que historicamente incomoda
politicos.
Segundo porque dentre alguns senadores há a percepção de que pode haver
influência no órgão do governador Wilson witzel, adversário político de
Bolsonaro. Terceiro porque a maioria do congresso não considera grave a prática
da rachadinha que é imputada a Flávio. Dizem ser algo comum em assembleias
legislativas país afora e que não é motivo para cassar o mandato de um senador
da República..
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