Os partidos de centro-esquerda que fazem oposição a Jair Bolsonaro (sem partido) não conseguiram emplacar um frente ampla contra o presidente nas capitais. Nesta quarta-feira (16) termina o prazo para definição de candidaturas e, até o momento, apenas em Florianópolis as principais legendas se uniram em torno de um mesmo nome. A informação é da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Por lá, o PSOL, PDT, PT, PCdoB, PSB e Rede vão lançar nome do engenheiro Elson Pereira (PSOL-SC) para a disputar a vaga de prefeito. Em Salvador, o PT se juntou com o PSB para compor a chapa Major Denice e Fabíola Mansur para corrida à conquista do Thomé de Souza. O PT também fez parceria com o PCdoB em três cidades e com a Rede em cinco.
Ainda de acordo com a coluna, em Belém haverá aliança, mas com menos partidos: PSOL, PDT e PT se uniram em torno de Edmilson Rodrigues (PSOL), que pode ter o apoio do PCdoB. Nas demais, não houve acordo.
No começo do ano, a maior expectativa girava em torno da possibilidade de PT e PSOL se unirem em São Paulo, com Fernando Haddad (PT-SP), e no Rio, com Marcelo Freixo (PSOL-RJ), aglutinando outras agremiações.
“O fato de as coligações estarem proibidas desestimulou as alianças, também na direita. Como os partidos têm que eleger seus vereadores em chapa própria, cada um quis estabelecer seu tamanho”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino.
Blog: O Povo com a notícia