O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajou a Manaus, epicentro de crise sanitária de coronavírus no Brasil, até que esteja resolvido o caos que se instalou na Saúde Pública. Segundo a Veja, o motivo é o fato dele estar ameaçado por um pedido de abertura de inquérito junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e sentindo-se ameaçado no cargo.
Segundo interlocutores da Saúde ouvidos por VEJA, a decisão de Pazuello para viajar até a capital amazonense ocorreu após o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, solicitar ao STF investigação para apurar a conduta do ministro durante a crise de oxigênio no maior estado do Brasil.
O ministro já vinha sendo orientado a transferir o seu gabinete para Manaus desde que apagão de oxigênio eclodiu, na semana passada.
Acompanhado de assessores, como Airton “Cascavel” Soligo, o ministro deve decidir a data de retorno ao longo desta semana. Fontes ouvidas reservadamente afirmam que a a ideia do ministro é reverter o quadro de “fritura” gerado pela situação de caos diante da pandemia do coronavírus.
A assessores, Pazuello teria revelado, além do incômodo com o pedido de inquérito feito pela PGR, mal-estar com ações que tramitam no Supremo que pedem o seu afastamento do cargo.
Na última quinta-feira (21), diante de um pedido semelhante, o ministro Ricardo Lewandowski rejeitou uma ação da Rede que solicitava o afastamento do ministro do cargo; o magistrado considerou que a prerrogativa de demitir ministro de estado compete apenas ao presidente da República.
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