Ninguém tem direito de dar carteirada - Por Magno Martins
Recebi informações de vários policiais que a vereadora Liana Cirne, da bancada do PT no Recife, deu uma carteirada nos militares antes de ser atacada com spray de pimenta no rosto e se jogar no chão, numa cena digna de teatrinho global, hoje pela manhã, nas proximidades do Palácio das Princesas, no Recife.
Ao vasculhar, há pouco, as redes sociais da petista, printei uma
postagem dela assumindo a carteirada. Nesse episódio, ambos estão errados.
O policial, por ter reagido à carteirada com o spray. Qualquer tipo de
violência é inaceitável.
A parlamentar, pela carteirada. Foi arrogante e autoritária. Mais do que
isso, cometeu uma flagrante ilegalidade: tentar passar por cima de um decreto
do Governo do Estado proibindo aglomerações.
Logo ela, cujo partido no Congresso tem condenado o presidente da
República por promover aglomerações. Na prática, é adepta da política de que
aglomerar para atacar o Governo pode, desde que atenda aos seus interesses
políticos.
Se o spray é agressivo e desnecessário, a carteirada é um soco no estômago da sociedade. A senhora Liana não foi eleita para passar a carteira de vereadora na cara de ninguém, muito menos de um policial, que ali estava cumprindo ordens de quem paga o seu salário, o seu chefe, o governador do Estado.
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