Há exatos 15 anos São Paulo teve um dia de "lockdown", mas o confinamento da população naquela ocasião não foi determinado pelo governo estadual. Tampouco ocorreu em razão de pandemia para tentar conter a propagação de algum vírus mortal, como acontece atualmente com a Covid.
A maior cidade do país parou no início da noite
daquela segunda-feira de 15
de maio de 2006 por causa dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que age dentro e fora dos presídios. E também
devido ao revide das forças de segurança do estado.
De um lado, os integrantes do PCC já tinham começado a
chamar a atenção da imprensa e da sociedade dias antes, com rebeliões em
presídios e presos protestando contra a transferência de membros da facção para
uma penitenciária de segurança máxima na véspera do Dia das Mães.
Depois, membros da quadrilha soltos nas ruas passaram
a receber os "salves" (ordens de dentro das cadeias) para atacarem alvos da
segurança do governo estadual. Se os criminosos não obedecessem, seriam mortos
pela própria organização. Bases foram alvejadas a tiros e agentes de folga
acabaram baleados e mortos de surpresa pelos bandidos.
De outro lado, houve retaliação aos ataques por parte
dos policiais, que saíram às ruas matando bandidos, suspeitos e até inocentes,
segundo especialistas ouvidos pelo G1 (saiba mais clicando aqui).
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