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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Bolsonaro xinga Barroso de “filho da puta” em vídeo postado no Facebook e apaga publicação

Em mais uma declaração contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, o presidente Jair Bolsonaro (em partido) xingou o magistrado nesta sexta-feira (6/8), enquanto cumprimentava apoiadores em Joinville (SC).

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro cumprimentava um idoso quando ofendeu Barroso. Não fica claro, no entanto, se o presidente disse “trai gente” ou “traz gente”.

“O filho da puta ainda trai [ou traz] gente dessa maneira. Aquele filho da puta do Barroso”, declarou o chefe do Executivo.

Ao fim da transmissão, o vídeo ficou disponível na página do presidente no Facebook, mas foi apagado minutos depois.

Veja o momento abaixo:

Mais cedo, durante almoço com empresários do Sul, Bolsonaro voltou a criticar o presidente do TSE ao defender a implementação do voto impresso.

“O que parte do nosso querido Supremo Tribunal Federal quer? É a volta da corrupção e da impunidade”, disse o chefe do Executivo.

“Não estou atacando o Supremo Tribunal Federal. Longe disso. O que menos existe, parece, é harmonia. Nunca proferi uma só palavra, tive um só ato, uma só posição fora das quatro linhas da Constituição. Eu quero é governar, continuar lutando para que nosso país e nosso povo tenham dias melhores” continuou.

Recentemente, Bolsonaro tem intensificado ataques direcionados a Luís Roberto Barroso e ao atual sistema eleitoral, e prega que as urnas eletrônicas permitem fraude.

O titular do Palácio do Planalto é defensor do voto impresso e já afirmou, em tom de ameaça, que, caso o modelo não seja implementado no pleito do próximo ano, é possível que não haja eleição.

Na semana passada, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente do país alegou haver “fortes indícios” de que as urnas eletrônicas foram fraudadas nas últimas eleições. Na ocasião, apenas requentou denúncias já desmentidas e admitiu não ter provas para confirmar as acusações. (Via: Metrópoles)

Blog: O Povo com a notícia