O advogado criminalista José Luiz Meira vai ao banco dos réus após decisão do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA). A Corte acatou a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que o acusa de feminicídio contra a namorada Kezia Stefany da Silva Ribeiro, de 21 anos.
Kezia levou um tiro na cabeça no último dia 17 de outubro, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, e chegou a ser socorrida pelo advogado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas chegou sem vida à unidade de saúde. O suspeito fugiu em seguida, mas foi localizado cerca de uma hora após o homicídio.
De acordo com o Centro Integrado de Comunicação (CICOM), Meira estava em um apartamento, no Edifício da Vince Resindeciale, no bairro da Pituba. O veículo usado na evasão foi encontrado por policiais militares. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio no DHPP.
O laudo de exame cadavérico atesta que a morte foi causada por um tiro de arma de fogo que acertou a boca da vítima. Os dois teriam brigado por conta de “desentendimento acerca do uso recreativo de entorpecente”, o que teria levado o advogado a disparar a arma, configurando, segundo a denúncia, o motivo fútil.
O advogado Domingos Arjones, que integra a defesa do advogado, disse ao BNews que o tiro foi acidental. "Ele alega que foi fruto de uma discussão, uma desavença, e infelizmente aconteceu o disparo acidental. Todos os indicíos apontam para isso. Ele está lesionado. Tem histórico de violência recíproca, infelizmente culminou nisso", disse. Segundo Arjones, o cliente tem porte de arma.
José Luiz segue detido no Batalhão de Choque da Polícia Militar, na cidade de Lauro de Freitas. (Matéria relacionadas, clique aqui)
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