Rio de Janeiro – Uma policial civil suspeita de matar Isadora Calheiros, de 25 anos, em Queimados, na Baixada Fluminense, admitiu que atirou na jovem. A agente, que não teve a identidade revelada, prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) na segunda-feira (29/11) e confirmou que disparou contra a mulher, na sexta-feira (26/11), após descobrir o caso da vítima com o seu marido.
De
acordo com o G1, a policial civil do Rio contou que encontrou uma troca de mensagens
entre Isadora e o marido, com quem a agente retomou o casamento há pouco tempo.
Ela afirmou ainda que contou do caso ao namorado da vítima e que, depois disso,
viu um carro perto da própria casa. Segundo o depoimento da agente, o mesmo
veículo foi visto na porta da casa da jovem.
Ainda
de acordo com informações do G1, a policial se deslocou até a autoescola onde
Isadora Calheiros trabalhava, mas não encontrou a jovem lá. No dia seguinte, a
vítima esteve na casa da suspeita e houve uma discussão entre elas. A policial
civil saiu armada de casa e atirou em Isadora durante a briga.
Policial liberada
Após prestar
depoimento, a agente foi liberada. No entanto, a policial civil é formalmente
investigada por homicídio doloso. A arma e a carteira funcional da agente foram
recolhidas pela Polícia Civil, que investiga se o motivo do crime foi esse
relacionamento.
A jovem, que levou um tiro na cabeça, chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) próxima à residência, mas já chegou ao local sem vida.
Isadora
era estudante de direito e trabalhava como recepcionista em uma autoescola da
cidade. Ela deixou uma filha de 6 anos, que possui deficiência física. O corpo
foi enterrado no sábado (27/11).
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