A capital pernambucana continua a registrar casos de pessoas com “lesões cutâneas (de pele) a esclarecer” e, por isso, reforça a investigação do surto na cidade. Os sinais e sintomas mais comuns são lesões na pele e coceira intensa.
Alguns pacientes relatam melhora
rápida do quadro, com duração de dois a três dias. Contudo, outras pessoas
apresentam uma manifestação mais intensa dessas lesões, ainda com causa
desconhecida. Em nota enviada neste domingo (21) à reportagem do JC, a Secretaria
de Saúde (Sesau) do Recife informa que segue atuando no monitoramento e na
investigação dos casos notificados. Até agora, 105 casos, no total, foram
registrados.
O aumento do número de
notificações, segundo a Sesau, era esperado, uma vez que, com o alerta
epidemiológico emitido na última semana, é natural que as redes de saúde
pública e particular fiquem mais atentas a pacientes com sinais sugestivos
dessa condição.
Na última sexta-feira (19),
representantes da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde do Recife, da
Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto Aggeu Magalhães, unidade da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco, além de um médico infectologista
e de um médico epidemiologista, estiveram reunidos para discutir os casos. “Ainda
é necessário aguardar resultados de alguns exames laboratoriais dos casos e da
análise de ácaros e mosquitos capturados para que seja possível apontar
conclusões. Nesta semana, uma nova reunião entre os especialistas deve ser
realizada”, informa a Sesau.
A secretaria destaca que,
até agora, não houve o registro de agravamento associado à aparição das lesões
cutâneas nos pacientes e que segue atuando em diversas linhas de investigação.
“Uma delas é desenvolvida por meio da captura de mosquitos, por equipes da
Vigilância Ambiental, em alguns domicílios situados nas localidades onde houve
notificações de casos, trabalho que também terá continuidade nos próximos dias.
Serão realizados, ainda nesta semana, exames de raspado de pele em alguns
pacientes notificados”.
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