Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.308 mortes provocadas pela Covid-19, elevando a média de óbitos diários a 754. O número é 157% maior que o verificado há 14 dias.
É o maior número de mortes
registradas em um único dia desde 29 de julho do ano passado, quando o país
teve 1.318 vítimas da doença, e a maior média desde 23 de agosto passado,
quando foram 765.
O número, entretanto, pode ser maior. Rio de Janeiro e São Paulo
apresentaram problemas nos respectivos sistemas de informação e não tiveram os
dados registrados neste sábado (5/2).
O país também computou 197.442 casos confirmados. A média móvel de casos
nos últimos sete dias é de 179.807.
Os dados são do mais recente balanço
divulgado pelo Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass).
No
total, o Brasil já perdeu 631.802 vidas para a doença e teve 26.473.273 casos
de contaminação.
Ômicron
O número
de casos voltou a crescer desde o fim do ano, quando a variante Ômicron chegou
ao Brasil. Agora, um novo subtipo, ainda mais transmissível, preocupa as
autoridades sanitárias.
Rio de Janeiro e Santa Catarina têm casos confirmados, um em cada
estado, da linhagem BA.2 da variante Ômicron, da Covid. A Fiocruz divulgou, neste sábado,
que fez a identificação por meio de técnica de sequenciamento genético.
O subtipo
é até 33% mais transmissível do
que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de
infectar pessoas já vacinadas.
Para reduzir esse efeito e
produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada
ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em
uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias
anteriores.
Blog: O Povo com a Notícia