Tropas russas alcançam Kiev, a capital do país vizinho, um dia após o presidente russo Vladimir Putin autorizar uma invasão militar de larga escala na Ucrânia. Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, os militares russos estão posicionados no distrito residencial de Obolon, a cerca de 9 km ao norte do ucraniano, no centro da cidade.
Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas no primeiro dia de operações. De acordo com a apuração do O Globo, o Exército da Ucrânia fez uma convocação de todos os civis se alistarem: "Precisamos de todos os recrutados, sem data de idade", disse uma primeira mensagem publicada rede social. A convocação, presumivelmente, vale também para menores de idade, e alcança homens e mulheres. Desde dezembro, todas as mulheres ucranianas "aptas ao serviço militar" entre 18 e 60 anos fazem parte da reserva em tempos de guerra.
Pouco depois, houve uma segunda convocação: "Hoje, a Ucrânia precisa de tudo. Todos os procedimentos de adesão são simplificados. Traga apenas seu passaporte e identidade".
O governo encorajou moradores a fazerem coquetéis molotov "para atacar o inimigo", enquanto também aconselham outros a procurarem abrigo."Moradores pacíficos: tomem cuidado. Não saiam de casa!", dizia o comunicado.
Em 24 horas, cerca de 33 locais ucranianos foram bombardeados, segundo o ministério do Interior da Ucrânia. “Os russos dizem que não estão atacando civis, mas 33 locais foram atingidos nas últimas 24 horas” disse Vadym Denysenko à agência de notícias Reuters.
Durante discurso na noite de quinta-feira (24), o presidente Volodymyr Zelensky se comprometeu a permanecer em Kiev, enquanto suas tropas combatem invasores russos. Em decreto, declara que o país está em estado de mobilização geral. Conforme o texto, estão convocados todos os recrutas e reservistas aptos para o serviço, que devem se apresentar a alguma das instituições militares do país. (Via: Agência Brasil)
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