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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

CPI do Caso Beatriz tem apenas 13 das 17 assinaturas necessárias para ser instaurada na Alepe

Ao contrário do que vem sendo divulgado pela mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, a proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Caso Beatriz na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) têm apenas 13 das 17 assinaturas necessárias para sua instauração. A informação está no site oficial da CPI. (casobeatriz.com.br).

Questionado pela blogueira Josélia Maria, o deputado estadual Romero Albuquerque, um dos idealizadores da CPI, justificou que foram divulgados apenas 13 votos, mas que outros três parlamentar da base do governo sinalizaram que vão votar a favor. “A gente não anunciou para que o governo não fique pressionando os deputados que assinaram a recuarem”, justificou Albuquerque, confirmando as 13 assinaturas públicas.

Questionado sobre o suposto movimento de desarticulação da CPI de Beatriz por parte das parlamentares Gleide Ângelo (PSB), Dulci Amorim (PT) e Coletivo Juntas (PSOL), Romero disse que o Coletivo Juntas é que tem atrapalhado a CPI. “A pessoa que mais atrapalhou hoje essa CPI foi à deputada Juntas, porque ela pediu a lista pra mim e repassou pro líder do governo, dizendo o seguinte ‘ó Romero já vou assinar, só vou falar com a mãe de Beatriz, Lucinha. Depois disso, não assinou, inventou um monte de desculpas, inclusive me bloqueou no WhatsApp”, contou Romero.

Sobre as deputadas Dulci Amorim e Gleide Ângelo, Romero Albuquerque explicou que o movimento está pressionando pela conquista dos votos delas, já que se mostraram, ao longo do tempo, favoráveis à causa. “A deputada Dulci tinha demonstrado apoiar o caso. Então, a gente está batendo pra que ela seja pressionada pela população. Aí têm Gleide Ângelo e as Juntas, que também disseram ser favoráveis e na hora de assinar, não assinaram”, relevou o deputado Romero.




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