Ao contrário do que vem sendo divulgado pela mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, a proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Caso Beatriz na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) têm apenas 13 das 17 assinaturas necessárias para sua instauração. A informação está no site oficial da CPI. (casobeatriz.com.br).
Questionado pela blogueira Josélia Maria, o deputado estadual Romero
Albuquerque, um dos idealizadores da CPI, justificou que foram divulgados
apenas 13 votos, mas que outros três parlamentar da base do governo sinalizaram
que vão votar a favor. “A gente não anunciou para que o governo não fique
pressionando os deputados que assinaram a recuarem”, justificou Albuquerque,
confirmando as 13 assinaturas públicas.
Questionado sobre o suposto movimento de desarticulação da CPI de
Beatriz por parte das parlamentares Gleide Ângelo (PSB), Dulci Amorim (PT) e
Coletivo Juntas (PSOL), Romero disse que o Coletivo Juntas é que tem
atrapalhado a CPI. “A pessoa que mais atrapalhou hoje essa CPI foi à deputada
Juntas, porque ela pediu a lista pra mim e repassou pro líder do governo,
dizendo o seguinte ‘ó Romero já vou assinar, só vou falar com a mãe de Beatriz,
Lucinha. Depois disso, não assinou, inventou um monte de desculpas, inclusive
me bloqueou no WhatsApp”, contou Romero.
Sobre as deputadas Dulci Amorim e Gleide Ângelo, Romero Albuquerque
explicou que o movimento está pressionando pela conquista dos votos delas, já
que se mostraram, ao longo do tempo, favoráveis à causa. “A deputada Dulci
tinha demonstrado apoiar o caso. Então, a gente está batendo pra que ela seja
pressionada pela população. Aí têm Gleide Ângelo e as Juntas, que também
disseram ser favoráveis e na hora de assinar, não assinaram”, relevou o
deputado Romero.
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