São 33 até agora, mas logo mais quando se reunir o Tribunal Superior Eleitoral, serão 34 os partidos políticos aptos a disputarem as eleições de outubro próximo. Virá à luz o União Brasil, que terá seu registro finalmente confirmado pela Justiça.
Não há 33 linhas distintas de
pensamento político no país, nem 20, nem 10, mas a criação de partidos virou um
negócio que rende muito dinheiro aos seus donos. Em vários casos, ao seu único
dono, que pode ser uma pessoa ou uma família.
O União Brasil resultará da
fusão entre o PSL e o DEM. O PSL tem um dono: o deputado federal
Luciano Bivar (PE). É o partido pelo qual Bolsonaro se elegeu presidente em 2018, e o
abandonou. ACM Neto (BA) é o presidente do DEM, mas não seu dono.
Com 55 deputados federais, o PSL,
e 26, o DEM, o União Brasil formará a maior bancada na Câmara, ultrapassando o
PT, que tem 53 deputados. Mas isso talvez seja por pouco tempo. De 20 a 30
deputados bolsonaristas do PSL irão para o PL.
É no PL do ex-mensaleiro do PT Valdemar
Costa Neto que hoje se abriga Bolsonaro para tentar se reeleger. Nem por isso o
União Brasil perderá a condição de o mais rico dos partidos. Só do fundo
eleitoral contará com quase R$ 800 milhões.
Dado o seu tamanho, o tempo de
propaganda eleitoral do União Brasil no rádio e na televisão será também o
maior. Some dinheiro e tempo de propaganda e avalie o quanto o novo partido
será atraente para os políticos em geral, e os candidatos em particular.
Sergio Moro quer trocar o Podemos pelo União Brasil. Se não o fizer, Bivar
quer ser candidato a presidente pelo União Brasil na esperança de virar vice de
Moro. ACM deseja apenas ser candidato ao governo da Bahia, sem ligar-se a
Bolsonaro ou a Lula.
E assim caminha a humanidade – ou melhor, uma fatia dela que diz só pensar
no bem do seu país. (Via: Blog do Noblat)
Blog: O Povo com a Notícia