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sábado, 8 de junho de 2024

Maria da Penha, que dá nome à lei, é ameaçada por "red pills" e "masculinistas"

A ativista Maria da Penha receberá proteção do Estado a partir do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH) após receber ameaças nas redes sociais de membros da extrema-direita e dos chamados “red pills” e “masculinistas”, que se reúnem em comunidades digitais para disseminar o ódio às mulheres.

Segundo o Governo do Ceará, serão realizadas medidas protetivas e atendimento jurídico e psicossocial aos defensores e defensoras em situação de risco ou que sofreram violação de direitos em razão de sua atuação.

O governador Elmano de Freitas (PT) declarou na última sexta-feira (7) que Maria da Penha será incluída no Programa, a decisão veio após uma conversa com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, sobre assuntos relacionados à proteção da ativista.

Elmano lamentou os ataques contra Maria da Penha e considerou as ameaças como “repugnantes e inadmissíveis”. 

“Tomei conhecimento das ameaças sofridas pela ativista Maria da Penha por grupos de comunidades digitais que disseminam ódio contra as mulheres. São ações repugnantes e inadmissíveis [...] Manifesto todo o meu apoio a essa grande mulher, que transformou a dor de ter sido vítima em força para lutar contra a violência motivada pelo machismo”, escreveu.

A medida foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado na última segunda-feira (3) e entrou em vigor na sexta-feira (7).

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