Marilia Arraes abriu o verbo em Serra Talhada e diz que voltou para dar a continuidade ao projeto que ajudou a criar com Márcia Conrado. Na manhã deste sábado (1°), a vice-presidente nacional do partido Solidariedade concedeu uma entrevista coletiva à imprensa de Serra Talhada e região.
Ao lado de Márcia Conrado, Sebastião Oliveira, Fernando Monteiro, Carlos Evandro, Márcio Oliveira, Dr. Waldir Tenório, Marília Arraes pontuou que a inserção de Márcia no meio político também teve a sua contribuição.
“Ao longo de muitos anos vou ter a oportunidade de contribuir ainda mais, e agora nesse projeto que tive a oportunidade de ajudar a construir. A própria entrada de Márcia no Partido dos Trabalhadores teve também uma articulação de minha parte. A colaboração de alguns anos e algumas caminhadas. E é uma alegria estar aqui contribuindo para que esse projeto continue”, afirmou Arraes.
Na oportunidade, o editor de política do Farol de Notícias, Giovanni Sá, questionou Marília Arraes sobre a ‘teoria do enxotamento’ a partir de declarações do deputado Luciano Duque, sobre uma possível expulsão de Marília da casa da prefeita petista.
“Eu e Marília sempre tivemos uma conversa. Marília é uma referência política, é uma mulher que tem quase a minha idade e já tem uma experiência única em várias ações. O que aconteceu na eleição passada foi que o deputado tinha feito um acordo antes com o ex-governador e depois chegou com uma nova proposta. E quem me conhece sabe que uma característica minha é lealdade e cumprir com a palavra. Por isso, naquele momento eu disse: Marília, tinha tudo para ser com você, pela amizade, pela referência e pelo trabalho. Mas, infelizmente, nos jogaram em outro caminho”, detalhou Márcia, completando:
“Quem cumpre sou eu, quem não cumpre, não tem uma palavra para cumprir, quem tem o costume de voltar atrás e dizer só o que é favorável, no momento certo, e se utiliza de oportunismo não sou eu. Eu não sou assim e falei que nesse momento a gente não podia conversar porque a gente já estava em outro projeto. Hoje a gente fala sobre o futuro de Serra Talhada que Marília nos ajudou a construir e lembrou bem sobre a minha entrada no PT, ela que tinha essa ponte com o presidente Lula. A gente tem que deixar de se vitimizar e assumir, na vida ou a gente é corajoso ou é medroso. Agora aqui nesse palanque a gente não vai estar se vitimizando não, a gente escolhe a coragem, o futuro e o desenvolvimento de Serra Talhada”.
Também respondendo ao Farol, pelas provocações do deputado Luciano Duque, Marília Arraes falou com naturalidade sobre o episódio que teria afastados a ex-deputada e a gestora municipal.
“Márcia não foi a única pessoa que eu fui pedir apoio e já estava comprometida. Eu pedindo apoio a muita gente, porque quando a gente se propõe a ser candidato ou pré-candidato a gente sai pedindo o apoio, pedindo voto. O não a gente já tem, mas sai pedindo apoio, e Márcia já era uma das pessoas que estava comprometidas. Pedi o apoio de Márcia e de várias outras lideranças de Pernambuco, e minha conversa com Márcia foi justamente essa”, ratificou Marília, complementando:
“Jamais ofereci emendas em troca de apoio, até porque já tinha mandado muitas emendas para Serra Talhada e acho que já tinha esse respaldo. Ela até me disse, se você tivesse chegado uma semana antes a conversa seria outra, estivesse essa semana com o governador… e sai de lá para pedir apoio a outra liderança de Serra que eu tinha relação, que era o deputado. Foi isso que aconteceu, simples assim. Não teve nada de entreverbos”, resumiu. (Via: Farol de Notícias)
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