O Major reformado da PMPE Marcelino Carvalho, que reside em Arcoverde e já atuou em outras cidades do Pajeú antes de ser vítima de um acidente automobilístico em serviço no ano de 2007, ficando paraplégico, relatou ao blog o desrespeito de companhias aéreas com portadores de necessidades especiais, a poucos dias da Copa do Mundo. Foi no dia 29 de março, sábado passado.
“Aconteceu comigo no trecho São Paulo-Recife com conexão em Salvador. Meu vôo, o 6356 da Avianca, estava marcado com saída do aeroporto de Guarulhos às 10h30. Só saímos às 12h30, gerando um atraso de 2 horas”.
Segundo Carvalho, chegando ao aeroporto de Salvador, no momento do desembarque para a conexão Recife, foi transportado por dois funcionários da empresa Avianca por uma escada de embarque/desembarque, sem nenhuma segurança. “Houve risco de acidente, além do constrangimento”.
A resolução 009 da Anac é clara: As empresas aéreas ou operadores de aeronaves deverão oferecer veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados para efetuar, com segurança, o embarque e desembarque de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, nos aeroportos que não disponham de pontes de embarque, ou quando a aeronave estacionar em posição remota.
A empresa deveria usar o finger, uma ponte de embarque e desembarque ou o ambulift, um carro com elevador.
“Fico triste não só pelo descaso da empresa Avianca em não cumprir as normas, mas, principalmente, pela falta de respeito e descaso das autoridades em não fiscalizar”, lamenta. Imagina na copa. (Nill Júnior)
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