O número de mortes confirmadas
por febre amarela no
Estado de São Paulo subiu para 36, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira
pela Secretaria Estadual da Saúde. O número é 71% maior do que o registrado no
balanço da semana passada, quando a pasta contabilizava 21 óbitos. O balanço se
refere aos registros da doença de janeiro de 2017 até agora.
O número de casos da doença também aumentou, passando de 40
para 81 no mesmo período. O município de Mairiporã, na região metropolitana de
São Paulo, registrou mais da metade de todos os casos do Estado – 41, dos quais
14 resultaram em morte. A cidade vizinha Atibaia é a segunda com o maior número
de registros da doença (09), seguida por Amparo (05).
Juntos,
os três municípios concentram dois terços de todos os casos e óbitos
registrados no Estado desde o ano passado. Outros 17 municípios também
confirmaram infecções de pacientes. A capital paulista não tem casos autóctones
(de transmissão interna) confirmados.
Reação: A Secretaria Estadual da Saúde
também informou que três pessoas morreram por reação à vacina da
febre amarela desde o início do ano passado – duas na capital e uma em Matão,
na região de São José do Rio Preto, interior do Estado. Outros seis casos de
óbito por reação à vacina estão em investigação.
Embora rara, a reação pode
ocorrer porque o imunizante é feito com o vírus vivo atenuado. Nas reações
graves, que tem incidência de 1 caso a cada 500 mil pessoas vacinadas, o
paciente pode desenvolver a doença viscerotrópica aguda, que leva a uma
disfunção aguda de múltiplos órgãos.
“Justamente pelo perfil da
vacina, a imunização é indicada apenas para quem precisa, considerando-se o
risco de exposição à febre amarela. Portanto, em locais urbanos, onde não há
transmissão, não há motivo para expor a população a um risco desnecessário”,
destacou o órgão, em nota. (Via: Estadão)
Blog: O Povo com a Notícia