Após o Ministério da Integração
Nacional (MI) informar
que a Emsa, empresa responsável pelas obras da meta 1N do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio
São Francisco (PIRSF), não tem capacidade financeira para dar
continuidade ao empreendimento, um novo contrato será assinado com outro
consórcio.
A área jurídica da construtora Ferreira Guedes comunicou que foi procurada pelo MI e demonstrou interesse em dar seguimento ao projeto. Segundo a empresa, o consórcio formado por eles e pela Toniolo Busnello é o próximo na ordem de classificação da licitação da obra para assumir a transposição.
A área jurídica da construtora Ferreira Guedes comunicou que foi procurada pelo MI e demonstrou interesse em dar seguimento ao projeto. Segundo a empresa, o consórcio formado por eles e pela Toniolo Busnello é o próximo na ordem de classificação da licitação da obra para assumir a transposição.
Apesar da Integração afirmar que o
processo ainda está em análise e não confirmar como será feito o processo de
contratação, a Ferreira Guedes já informou que está adotando providências
internas para o planejamento das obras. “O Ministério nos disse que está em
processo de rescisão com a empresa anterior para depois de concluído, assinar o
contrato com nosso consórcio”, esclareceu um representante jurídico da
construtora Ferreira Guedes, ao complementar que está em estudo pela empresa a
contratação de equipe, a revisão de equipamento e orçamentos para que, quando
for firmado o contrato, as obras ganhem agilidade.
Mesmo com a mudança, o MI garantiu que o
cronograma de entrega da obra está mantido. Segundo o ministro Pádua Andrade, o
prazo para conclusão será ainda este ano. Ainda de acordo com a pasta, o
processo para troca das empresas deverá ser finalizado no próximo mês e a Emsa continuará os
trabalhos nos pontos mais complexos da meta 1N até a mudança para a nova
prestadora do serviço.
A dificuldade financeira da Emsa foi denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção de Estrada Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), que alegam atrasos no pagamento de salários, e consequentemente, obras paradas. “Fizemos denúncia há cerca de um mês no Ministério Público do Trabalho sobre esses atrasos. Agora, estamos aguardando audiência com o órgão”, explicou o presidente do sindicato, Aldo Amaral, complementando que ainda está pendente o pagamento da segunda quinzena do salário do mês de março e a cesta básica de abril.
Ainda de acordo com Amaral, a Emsa informou para o sindicato que tiveram um bloqueio judicial no patrimônio e não seria capaz de dar continuidade às obras. “Não tinha dinheiro nem para pagar o combustível de caminhões. A obra está parada há 15 dias”, disse Amaral. Procurada pela reportagem, a empresa não retornou a demanda até o fechamento desta edição.
Antes da Emsa, a empresa responsável pela primeira etapa do Eixo Norte do PIRSF era a empreiteira Mendes Júnior, que em 2016 informou que não tinha condições financeiras de continuar a obra. (Via: Folha PE)
A dificuldade financeira da Emsa foi denunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção de Estrada Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), que alegam atrasos no pagamento de salários, e consequentemente, obras paradas. “Fizemos denúncia há cerca de um mês no Ministério Público do Trabalho sobre esses atrasos. Agora, estamos aguardando audiência com o órgão”, explicou o presidente do sindicato, Aldo Amaral, complementando que ainda está pendente o pagamento da segunda quinzena do salário do mês de março e a cesta básica de abril.
Ainda de acordo com Amaral, a Emsa informou para o sindicato que tiveram um bloqueio judicial no patrimônio e não seria capaz de dar continuidade às obras. “Não tinha dinheiro nem para pagar o combustível de caminhões. A obra está parada há 15 dias”, disse Amaral. Procurada pela reportagem, a empresa não retornou a demanda até o fechamento desta edição.
Antes da Emsa, a empresa responsável pela primeira etapa do Eixo Norte do PIRSF era a empreiteira Mendes Júnior, que em 2016 informou que não tinha condições financeiras de continuar a obra. (Via: Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia