A Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur) lançou, nesta quarta-feira (29), o selo Turismo Seguro, iniciativa que busca incentivar o cumprimento de medidas de prevenção ao novo coronavírus e reconhecer estabelecimentos que cumprem os protocolos de higiene e segurança contra a Covid-19, apesar de o estado não ter liberado a retomada total de atividades turísticas .
Para criar o selo, a Setur dividiu o setor de turismo em 12 segmentos, desenvolvendo protocolos específicos para cada um deles, que podem ser encontrados no site da secretaria. As normas foram desenvolvidas em parceria com associações nacionais e locais do turismo.
A certificação pode ser obtida digitalmente, no mesmo site. Para receber o selo, o estabelecimento ou profissional precisa ter o Cadastur ativo, baixar o protocolo de segurança e assinar um termo de compromisso.
“A gente entende como
imprescindível ter um selo de Pernambuco, que possa emprestar credibilidade ao
protocolo e segurança aos visitantes, para que eles estejam sabendo que aqui no
estado existem protocolos rígidos que são fiscalizados pelos órgãos públicos”,
disse o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, durante lançamento
virtual do selo.
Confira os segmentos que podem ter o selo Turismo Seguro
Agências
de viagem e operadoras
Atrativos
turísticos
Bares e
restaurantes
Centro
de convenções
Eventos
Guia de
turismo
Locadora
de veículos
Meios
de hospedagem
Parques
aquáticos
Parques
temáticos
Transportadora
turística
Turismo
náutico
Após a obtenção do selo, os
estabelecimentos estão sujeitos a fiscalização. As vistorias devem ser feitas
por meio de uma parceria entre a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e a
Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, mas o secretário Rodrigo Novaes
afirmou que a população também pode participar do processo.
“A gente também conta com os
cidadãos, os turistas, os visitantes. Dessa maneira, a gente vai conseguir
retomar o turismo. A gente tem tido sinalizações muito positivas ao longo do
mês de julho”, afirmou Novaes.
O secretário disse, ainda, que a criação do selo não significa a liberação de estabelecimentos ou de serviços que ainda não receberam autorização para retomar as atividades. “O governo do estado, através dos decretos, é quem que determina a liberação das atividades econômicas, com o crivo das autoridades sanitárias”, explicou.
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