O ex-assessor do
senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, afirmou de que ele não quer e
não teria motivo para delatar contra o caso das "rachadinhas" do qual
é suspeito de participar enquanto trabalhava para o "filho 01" do
presidente na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
A declação de Queiroz foi
dada, de acordo com a coluna da Mônica Bergamo, da Folha. de S. Paulo, após ele
ser questionado por Paulo Catta Preta, advogado do suspeito.
A informação de que uma
delação estaria a caminho foi divulgada na semana passada. Na segunda
(29), ainda de acordo com a coluna, Preta esteve na prisão com Queiroz e
afirma que o questionou com clareza. “Disse a ele que, se fosse essa a opção, eu
teria que sair do caso e indicar outro advogado. E ele me respondeu que era o
contrário”, diz o defensor.
Prisão
Fabrício Queiroz foi preso
preventivamente em um sítio, localizado em Atibaia, São Paulo,
no último dia 18 deste mês. A residência, que também servia de
escritório de advocacia, pertence ao advogado da família
Bolsonaro, Frederick Wassef.
Durante entrevista, ele disse
não saber como Queiroz havia parado ali, mas afirmou, sem dar muitos detalhes,
que Queiroz poderia morrer. Em uma outra entrevista, o
advogado confessou ter abrigado Queiroz na residência para tratar de
um câncer, já que o hospital de tratamento fica próximo à casa.
Apesar de Queiroz não ser
considerado foragido da Justiça no período, Ministério Público do
Rio aponta o advogado como o responsável por articular a ocultação do
paradeiro do ex-assessor de Flávio Bolsonaro em meio às investigações sobre o
suposta "rachadinha".
Blog: O Povo com a Notícia