Todos os anos, o Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil recebe uma média de quase R$ 1 milhão em notas falsas vindas da Bahia. No país, esse montante anual é de R$ 24,4 milhões. Os dados, divulgados pela Agência Fiquem Sabendo e analisados, na manhã desta segunda-feira (19), pelo BNews, estão disponíveis no site do Banco Central.
O BC recebe todos os dias cédulas para a análise de legitimidade e os dados são armazenados desde 1996. Deste ano até agora, foram R$ 510 milhões de cédulas falsificados, nos mais variados valores, em todos os estados brasileiros.
No período, o estado onde mais circulou o dinheiro ilegal foi São Paulo, seguido de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A Bahia aparece em sétima colocação, à frente de Goiás, Pernambuco, Distrito Federal, Ceará e Mato Grosso do Sul.
O ano de 2013 foi o que mais registrou a verificação de notas falsas em circulação nos estados brasileiros, com análise de quase R$ 37 milhões pelo Banco Central. Em seguida aparecem os anos de 2017, com R$ 36,6 milhões, 2016, com R$ 36,2 milhões, e 2018, quando foram constatados 35,3 milhões em falsificação.
Os dados do Banco Central estão atualizados até 28 de fevereiro deste ano. Portanto, é possível verificar que, em 2020, a média de falsificação diária é de R$ 80,4 mil, uma vez que o total de notas irregulares em circulação nos estados e analisadas pelo Departamento do Meio Circulante foi de R$ 4,7 milhões.
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