A defesa do padre Robson de Oliveira, ex-reitor da Basílica de Trindade, afirma que o Ministério Público induziu jornalistas do Fantástico ao erro na reportagem deste domingo (25), que diz que a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) utilizou o cadastro de fiéis para movimentar quantias milionárias, com base em planilhas apreendidas na sede da entidade. A documentação em que o MP ressalta se basear foi apreendida no dia 21 de agosto.
De acordo com os advogados, os supostos repasses vultosos ao caixa da Afipe, noticiados pela Rede Globo, nunca existiram. Documentos aos quais o Mais Goiás teve acesso sugerem que tudo não teria passado de erro de digitação. Alguns números digitados na coluna “valor” seriam, na verdade, os números de identificação dos fiéis.
Com base no que foi informado pelo Ministério Público, a reportagem do Fantástico disse que o maior valor encontrado nas planilhas seria uma doação de R$ 3.437.695, que teria partido de uma mulher chamada Maria I.S.M., residente na cidade mineira de Curvelo.
A defesa argumenta que 3437695 seria, na verdade, o código de identificação de Maria no cadastro de doadores. Por erro de funcionários da associação, este código teria sido replicado na coluna “valor”.
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