Pessoas com tipo sanguíneo O podem ser mais resistentes à contaminação pelo novo coronavírus e têm uma probabilidade reduzida de adoecer gravemente, aponta dois estudos publicados nesta quarta-feira (14). As informações são da CNN Brasil.
Porém, as razões para essa associação não são claras e especialistas apontam que mais pesquisas são necessárias para dizer quais implicações, se houver, tem para os pacientes.
De acordo com a reportagem, um estudo dinamarquês descobriu que entre 473.654 pessoas que foram testadas para covid-19, apenas 38,4% com sangue tipo O tiveram resultado positivo — embora, entre um grupo de 2,2 milhões de pessoas que não foram testadas, esse tipo de sangue representasse 41,7% de a população.
Outro estudo, do Canadá, descobriu que entre 95 pacientes gravemente infectados pela Covid-19, uma proporção maior com sangue tipo A ou AB — 84% - necessitou de ventilação mecânica em comparação com pacientes com grupo sanguíneo O ou B, que era 61%.
O estudo canadense também descobriu que aqueles com sangue do tipo A ou AB tiveram uma permanência mais longa na unidade de terapia intensiva, uma média de 13,5 dias, em comparação com aqueles do grupo sanguíneo O ou B, que tiveram uma média de nove dias.
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