Por Igor Maciel
No segundo turno da eleição do Recife, João Campos (PSB) chegou a declarar com firmeza e convicção, que sua gestão não teria nenhum petista.
Depois de eleito, fez o discurso normal de união, de que não estava fechado para conversar com ninguém. Natural.
O PSB estadual, também, fez questão de espalhar o argumento que era difícil manter o PT na gestão Paulo Câmara (PSB).
Socialistas fizeram circular a informação de que Dilson Peixoto (PT) como secretário de Agricultura era algo impossível de se manter.
Essa historia não se criou apenas para o público geral. Partidos aliados também foram informados disso. Tanto que o PP já tinha até um nome definido para ocupar a secretaria.
A notícia de que teria, possivelmente, uma secretaria a mais, fez integrantes da sigla se planejarem em outras instâncias, incluindo a Alepe.
Mas, chegamos ao fim de 2020 e o PT continua ocupando os mesmos cargos.
Passada a eleição, passou a urgência de se “livrar do peso”. Será que nunca foi peso, mas um apoio?
O resultado e as atitudes “post pleito” passam a impressão que o eleitor foi envolvido numa grande peça teatral, cujo roteiro era de uma grande batalha e, no fim, os atores vão todos tomar uma cerveja pra comemorar juntos.
Até que ponto o eleitor foi enganado sobre uma disputa real em 2020?
Talvez 2021 responda.
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