O general Eduardo Pazuello será demitido do cargo de ministro da Saúde por Jair Bolsonaro (sem partido) após o início da vacinação contra o coronavírus. O líder do governo na Câmara Federal, Ricardo Barros (PP), pode assumir a função.
As informações são da coluna de Thaís Oyama, do portal UOL.
De acordo com a reportagem, Pazuello passa seus últimos dias como ministro sob forte insatisfação —inclusive do Palácio do Planalto.
Um dos motivos seria os quase 7 milhões de testes para diagnóstico do coronavírus flagrados pelo jornal O Estado de S. Paulo próximo do vencimento num galpão em Guarulhos e o das 20 milhões de máscaras cirúrgicas adquiridas pelo governo em março — das quais apenas 3 milhões tinham chegado ao seu destino até setembro, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).
Soma-se a isso o mais recente episódio de fracasso, em que, das 331 milhões unidades necessárias de agulhas e seringas, o governo conseguiu comprar até agora apenas 7,9 milhões.
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