O mundo registrou um novo recorde de mortes diárias por Covid-19, com 15.518 óbitos, segundo monitoramento feito pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
A marca foi atingida no dia 29 de dezembro e pode ter sido obtida após processamento de dados que ficaram represados nos sistemas dos governos por causa do Natal.
Até então, segundo a própria universidade americana, o maior número de óbitos havia sido contabilizado no dia 22 deste mês quando foram contadas 14.468 mortes num intervalo de 24 horas.
Óbitos por Covid-19 já somam 1.807.638 de registros em todo o planeta. Os países com mais óbitos são EUA (342 mil), Brasil (193 mil), Índia (148 mil), México (124 mil) e Itália (73 mil), de acordo com levantamento da Johns Hopkins.
Além do dia 22, o mês de dezembro já havia registrado um pico anterior de novas mortes diárias no dia 15, com 13.963 óbitos. A subida da taxa de mortalidade pela doença causada pelo novo coronavírus é uma consequência da segunda onda da pandemia que atinge com mais força as nações cuja população não respeita as regras sanitárias conhecidas, como o uso de máscara e o distanciamento social.
No Brasil, por exemplo, que se aproxima dos 200 mil óbitos por Covid-19, a chegada do Verão tem sido o pretexto para muita gente desrespeitar as regras sanitárias vigentes e se aglomerar em praias e festas clandestinas.
Reportagem da Folha mostrou que o litoral norte paulista, por exemplo, está apinhado de turistas à espera do Réveillon, mesmo com a decretação da fase vermelha de enfrentamento à pandemia, que só permite o funcionamento dos serviços essenciais, em todo o estado a partir do dia 1º.
Nesta quarta-feira (30), o Brasil registrou 1.224 óbitos e 55.853 casos da doença. Ao todo, o país acumula 193.940 óbitos e 7.619.970 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo dados atualizados do consórcio de imprensa.
Em todo o mundo, segundo a Johns Hopkins, há 82 milhões de casos do novo coronavírus. Os países que concentram mais casos são EUA (19 milhões), Índia (10 milhões), Brasil (7,6 milhões), Rússia (3,1 milhões) e França (2,6 milhões). (Via: Folhapress)
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