O Brasil registrou 22.622 novos casos e 317 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Desde o princípio da pandemia, foram confirmados 6.336.278 casos e 173.165 vidas perdidas, segundo o consórcio de veículos de imprensa.
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Já a média móvel de mortes, também verificada pelo boletim, foi de 518. Esse patamar significa de estabilidade, já que houve uma variação negativa de 7% em relação aos últimos 14 dias. As variações entre 15% e -15% são consideradas como estabilidade nos números.
Já a média móvel de casos ficou em 34.748, 21% acima do que há 14 dias. Isso significa 20% de crescimento em relação há duas semanas.
Oito estados apresentaram alta na média móvel de mortes: Santa Catarina, Espírito Santo, Acre, Amazonas, Rondônia, Ceará, Pernambuco e Sergipe.
Os dados são do consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Médicos e cientistas que lidam com a Covid-19 desde o início da pandemia em São Paulo criticaram a resposta do governo paulista em relação ao cenário de piora da pandemia. Na avaliação de especialistas o recuo de 100% dos municípios para a fase amarela do plano de retomada econômica, nesta segunda-feira, foi tardio e tímido. Eles também criticaram a data da decisão, um dia depois do resultado do segundo turno das eleições municipais.
Para o infectologista e diretor da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Evaldo Stanislau de Araújo, são necessárias medidas mais agressivas para se ter um real impacto real na transmissão do coronavírus em São Paulo, que vem em ritmo acelerado desde o final de outubro.
— Da maneira que está sendo conduzido, logo após uma campanha eleitoral, que o que mais teve foi aglomeração, é, no mínimo, hipócrita. Se não há como fiscalizar mais e proibir aglomerações, então temos de fechar nos horários de pico todos os estabelecimentos essenciais. Como foi feito, é tardio e tímido, avalia Araújo.
Nesta segunda-feira, o governador João Doria anunciou que todo o estado de São Paulo está novamente na fase amarela da quarentena, o mesmo patamar alcançado em 11 de setembro. Em 9 de outubro, 76% do estado melhorou os indicadores e passou para a fase verde. Isso incluiu as regiões da Grande São Paulo, Baixada Santista, Taubaté, Sorocaba, Piracicaba e Campinas.
No Rio, o prefeito eleito, Eduardo Paes, descarta lockdown e diz que vai promover a ampliação dos testes na cidade. Segundo Paes, ele “ouvirá a Ciência e Medicina de verdade (sobre a pandemia)” e um grupo de cientistas auxiliará no combate ao Covid-19 na cidade. (Via: O Globo)
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