Para evitar que a população caia em golpes virtuais, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) lançou uma cartilha com orientações para prevenção contra esse tipo de crime.
O material, chamado de “Crimes Cibernéticos – Fique
atento contra os golpes em ambientes virtuais”, foi feito em parceria com a
Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Ele reúne informações sobre os
principais crimes cometidos pelas redes sociais e por telefone.
No conteúdo, lançado no início de dezembro, a SDS
explica quais são as formas de abordagens feitas pelos criminosos para aplicar
golpes por telefone, por WhatsApp, pelas
redes sociais, por compras online e em aplicativos de paquera.
Os golpes, na maioria das vezes, são aplicados de
forma semelhante. Os criminosos convidam as vítimas para clicar em links e
participar de sorteios, levando as pessoas a transferir dinheiro para contas
bancárias ou fornecer dados pessoais.
Mesmo se a solicitação for feita por meio de um número
conhecido, a orientação é ficar atento. Uma das dicas dadas pela Delegacia de
Crimes Cibernéticos é fazer chamadas de vídeo para confirmar quem está ligando
e ativar a verificação em duas etapas em todas as redes sociais e e-mails.
O conteúdo da cartilha, além de ter sido disponibilizado para download
no site da SDS, também foi publicado no perfil do Instagram
da Secretaria.
O material também dá orientações para que a vítima possa registrar um boletim
de ocorrência, que pode ser feito por meio da Delegacia Virtual, no site da
SDS.
As provas
devem ser entregues na delegacia mais próxima da vítima, caso o prejuízo seja
inferior a 40 salários mínimos.
Se o
prejuízo ultrapassar esse valor, é preciso comparecer à Delegacia de Repressão
aos Crimes Cibernéticos, na Boa Vista, no Centro do Recife. Outras dúvidas
podem ser tiradas pelo telefone (81) 3184-3207.
Crimes mais comuns
Segundo a
polícia, alguns crimes são praticados de forma rotineira. A cartilha aponta
golpes aplicados por WhatsApp, internet e sites de paquera. Veja como os
criminosos atuam, de acordo com a cartilha da SDS.
WhatsApp
Contam uma história para conseguir o código que
chega por SMS no seu celular
Pedem dinheiro emprestado se passando por alguém
conhecido
Quando o golpista clona seu whatsapp, ele tem
acesso aos seus contatos e grupos.
Fingindo ser você, pede ajuda financeira.
Telefone
Se passam por funcionários do seu banco e informam
que sua conta está sofrendo uma tentativa de invasão
Orientam a vítima a seguir um passo-a-passo de modo
a obter seus dados, login ou senha
Podem, até mesmo, pedir para que você entregue seu
cartão a um suposto serviço de entrega do banco, deslocado ao seu encontro
Fazem cobranças em nome de hospitais e instituições
de caridade.
Redes Sociais
Oferecem um prêmio, pedem o telefone para cadastro e
enviam um código para confirmar a suposta inscrição
Criam anúncios falsos para a venda de produtos que
não existem
Criam perfis falsos buscando a aproximação e a
confiança da vítima
Compras online
Hackers atuam em sites oficiais
Fazem anúncios de sites falsos para ter
visibilidade em ferramentas de busca como, por exemplo, o Google.
Transações bancárias
Furtam linhas telefônicas e habilitam dispositivos
eletrônicos para movimentações bancárias
Clonam cartões nos caixas eletrônicos.
Paquera virtual
Fazem perfis em aplicativos de namoro e tentam
seduzir as vítimas para tirar proveito delas
Buscam identificar pessoas mais suscetíveis, mas
todos são alvos em potencial
Fazem juras de amor de maneira precoce ou
inapropriada
Buscam convencer as vítimas de inúmeras qualidades
e, com isso, afastar possíveis desconfianças (Via: G1 PE)
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