Os dados de mais de 200 milhões de brasileiros que foram vazados após uma falha de segurança no sistema de notificações de Covid-19 do Ministério da Saúde, sofreram adulterações para a inclusão de termos ofensivos registros de políticos de esquerda e artistas.
De acordo com reportagem do Estadão, conteúdo sarcástico foram encontrados nos registros de pelo menos cinco personalidades. O veículo de imprensa afirma que a maioria dos dados, como CPF, nome, telefone e endereço, estão corretos, mas alguns campos foram preenchidos com apelidos ou ofensas.
No registro da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o campo 'nome social' foi preenchido com o xingamento "motherfucker". No outro, o nome social aparece como "Vai Bolsonaro".
No cadastro da ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB), todos os dados pessoais estão corretos, mas o nome social aparece como "petista" e o nome do pai foi adulterado para "Luis Inacio Pingaiada da Silva".
Quem também foi alvo de ataques foi a apresentadora Xuxa Meneghel. Em seu registro, o nome do seu pai (Luis Floriano Meneghel) foi adulterado para "Luiz Floriano Bolsonaro". Já no campo 'nome social' foi preenchido com o termo "petista sfda".
O apresentador Luciano Huck teve o nome social alterado para "nareba".
Segundo o Estadão, quando questionado sobre a adulteração, o Ministério da Saúde afirmou que "o conteúdo ofensivo identificado já foi corrigido" e que "ações de segurança estão sendo tomadas para impedir novos incidentes, assim como ações administrativas para apurar o ocorrido".
Ainda segundo a reportagem, a empresa de tecnologia Zello (antiga MBA Mobi), contratada pelo ministério para desenvolver o sistema que continha falhas de segurança, também foi questionada, mas disse que não se pronunciaria. (Via: Agência Brasil)
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