Pernambuco notificou mais 12 casos suspeitos de reinfecção por Covid-19. De acordo com o governo, com isso, o número chegou a 22, desde o início da pandemia, em março. Nesta quinta (10), o estado informou que a quantidade de ocorrências em investigação de reincidência do vírus mais que dobrou em 15 dias. No dia 25 de novembro, havia dez registros em análise (veja vídeo acima).
O anúncio foi feito no mesmo dia
em que o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção do
país: uma médica de 37 anos, moradora do Rio Grande do Norte.
Os dados de
Pernambuco foram repassados durante um pronunciamento transmitido pela
internet. O secretário estadual de Saúde, André Longo, detalhou esses casos.
Segundo ele,
dos 22 casos investigados, cinco foram descartados, nove estão em análise no
Laboratório Central de Pernambuco (Lacen) e oito já seguiram para o Instituto
Evandro Chagas, no Pará, referência nacional que estudará a possível
reinfecção.
"São 22
possíveis casos de reinfecção. Cinco amostras foram encaminhadas, nos últimos
dias, ao Instituto Evandro Chagas e outras três seguirão hoje. São quatro
pacientes do Recife, dois de Olinda, um de Exu [Sertão] e um de Santa Cruz
[Sertão]. Há, ainda, nove amostras em análise no Laboratório Central e cinco
casos descartados", declarou André Longo.
Para confirmar um caso de
reinfecção, segundo o governo de Pernambuco, é preciso que o paciente tenha
duas amostras de biologia molecular (RT-PCR) positivas, com um intervalo, entre
elas de, no mínimo, 90 dias, além de estarem adequadas para análise.
As amostras
precisam ser encaminhadas pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen), para
o Instituto Evandro Chagas, referência nacional que estudará os casos.
Das nove
amostras ainda em análise, duas são de moradores do Recife, duas de Caruaru
(Agreste), uma de Água Preta (Mata Sul), uma de Fernando de Noronha, uma de
Palmares (Mata Sul), uma de Paulista, Grande Recife, e uma de São José do Egito
(Sertão).
Especialistas
alertam que a reinfecção é difícil de ser
confirmada. O maior problema é separar os casos de pessoas que
ficam com o RT-PCR positivo por um período prolongado dos registros feitos em
pacientes que ficaram curados e o vírus reapareceu. É necessário fazer análises
para saber se, realmente, a vítima pegou a doença de novo.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra do G1 PE:
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