Sob forte comoção, os corpos dos alagoanos vítimas da queda do ônibus de um viaduto de mais de 30 metros na BR-381 em João Monlevade, Minas Gerais, são enterrados nesta terça-feira (8). Dos 19 corpos, 14 foram levados para Alagoas, nas cidades de Mata Grande, Água Branca, Delmiro Gouveia e Pariconha.
Os corpos de Marcondes Teixeira de Lima, Amanda Lima Rodrigues, Izabel Cristina
Melo Lima e Cícero de Oliveira Lima foram velados em cerimônia coletiva no
ginásio da cidade de Água Branca (AL), onde foi celebrada uma missa. Parentes e
amigos fizeram um cortejo até o cemitério.
Uma equipe da secretaria de Saúde do município fez o controle na entrada do ginásio para evitar aglomeração e exigir o uso de máscaras.
Em Delmiro Gouveia (AL), na noite de segunda-feira (7), ocorreu o sepultamento
de Joelson Queiroz dos Santos. Ele tinha 57 anos e era pedreiro. Na manhã de
terça, foram enterrados José Ricardo da Silva e Grazy Lima. Os enterros ocorrem
no Cemitério Adonias Mafra de Queiroz.
Quatro corpos foram levados para São Paulo pela polícia e um outro foi retirado
do Instituto Médico Legal (IML) André Roquete, em Belo Horizonte, pela própria
família.
O ônibus da empresa Localima Turismo saiu de um povoado na zona rural de Mata
Grande, em Alagoas, na manhã de quinta-feira (3) e ia para São Paulo
(SP). A principal suspeita da causa do acidente é de falha no freio do
veículo. Além dos 19 mortos, 27 pessoas ficaram feridas. O motorista sobreviveu
ao pular do coletivo e nesta segunda (7) se apresentou à polícia para
prestar depoimento.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), o
veículo envolvido no acidente já foi autuado seis vezes em estradas que
passam por Minas Gerais. (Via: G1 AL)
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