Um jovem de 21 anos acusa o cantor do grupo Molejo Anderson Leonardo, 48, de tê-lo estuprado no dia 11 de dezembro de 2020 após o vocalista prometer levá-lo a uma reunião e entrar em um motel no Rio de Janeiro. O boletim de ocorrência foi revelado, nesta quarta-feira (3), pelo colunista do programa A Tarde É Sua (RedeTV!) Alessandro Lo-Bianco. O cantor nega veementemente o crime.
Segundo relatado à polícia, Anderson Leonardo seria empresário da vítima, que tenta carreira de MC, e teria chamado o jovem para uma conversa em particular. Antes de chegar ao local, o vocalista teria dito que pararia o carro para que eles pudessem comer, mas em vez disso, o ludibriou a entrar em um hotel.
Ao chegar ao quarto, o cantor teria tirado as roupas e teria dado dois tapas na cara do jovem, que chorava e dizia ainda ser virgem. Ainda segundo relato à polícia, o rapaz afirmou que o cantor teria tomado seu celular e o teria desligado. Em seguida, Anderson Leonardo o teria violentado sexualmente, sem usar camisinha.
Segundo relato do jovem no boletim de ocorrência, o vocalista ainda teria proferido diversos palavrões e xingamentos e que, em determinado momento do abuso, ele teria desmaiado. Ao acordar, o jovem disse que Anderson Leonardo o teria obrigado a fazer sexo oral. "Se me morder eu te mato", teria dito o cantor.
Machucado e constrangido, o MC diz ter tomado banho e pedido para ir embora. Anderson Leonardo teria dito que não sabia se era "sorte ou azar" ter tido relação com o jovem aos 48 anos após ser pai aos 47. Os dois teriam deixado o local e o jovem teria sido abandonado na rua. À polícia, o jovem disse que teria a cueca usada no dia em que houve o abuso com manchas de sangue e, também, com sêmen do cantor.
O cantor diz ainda que "lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual".
O artista ressalta que em mais de 30 anos de vida pública jamais teve seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira. A nota afirma que Anderson "conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa". Diz também que tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas dele, "o que demonstra que a narrativa publicada nunca ocorreu".