Socialite.activate (elemento, 'Widget');

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

STF aprova compartilhamento de mensagens da Lava Jato com a defesa de Lula

O relator Ricardo Lewandowski e depois Kassio Nunes votaram pela liberação; Fachin lê seu voto em sentido contrário. Depois, Carmém Lúcia também concordou. Por último, Gilmar Mendes também deu voto a favor do compartilhamento aos dados.

A principal argumentação foi que, se a polícia e os acusadores tiveram direito de acesso aos dados, qual a razão para não dar também acesso à defesa, em um processo.

Os advogados de Lula queriam analisar as conversas para colocar em suspeição a atuação do ex-juiz Sergio Moro quando ele estava à frente da 13ª Vara de Curitiba, onde corriam os principais casos da Lava Jato. Isso pode levar à reversão das condenações do petista.

Vídeo:


Em 2019, um grupo de criminosos cibernéticos hackearam o celular pessoal de Moro, levando à divulgação de conversas com o procurador Deltan Dellagnol em que tratavam de detalhes e andamentos da operação Lava Jato.

Os crimes chegaram à Polícia Federal (PF) e resultaram na Operação Spoofing, que autentificou a veracidade das mensagens. Além de Moro e Dellagnol, outros integrantes da força-tarefa, membros do Executivo e parlamentares do Congresso também tiveram contas invadidas pelos hackers.

Segundo a legislação brasileira, a Justiça não pode usar provas obtidas de forma ilegal. Porém, há brechas para casos em que o material possa ser utilizado quando benéfico ao acusado. Mas o STF decidiu que não era o caso desta vez. Com informações do STF no Youtube.

Blog: O Povo com a Notícia