A ex-loira do É o Tchan, Silmara Miranda, divulgou uma nota de repúdio contra o jornal Folha de São Paulo por apontar em reportagem o que chamou de "ascensão veloz" na Polícia Rodoviária Federal. Segundo a matéria, com menos de um ano de casa, Silmara foi promovida a posto de chefia na Comunicação Social da PRF. Colegas dela apontam que as funções de chefia são ocupadas por pessoas que já estão há algum tempo no órgão.
Dizem ainda que servidores costumam ficar anos em locais distantes antes de conseguirem vagas melhores. Silmara foi aprovada para trabalhar no Amazonas, mas está em Brasília. A reportagem aponta ainda que, logo após ter passado no concurso, em novembro de 2020, a loira publicou foto com o presidente Jair Bolsonaro.
"A matéria sugere que a minha gratidão ao presidente Jair Messias Bolsonaro se refere ao cargo que ocupo hoje na Polícia Rodoviária Federal (PRF). No entanto, a foto, retirada de seu contexto original, foi tirada há um ano, momento em que eu agradecia o presidente por ter nomeado todos os aprovados do concurso da PRF 2018", declarou Silmara, em uma nota de repúdio.
"Estimulando ofensas e agressões, a matéria ainda afirma que 'Chefias são ocupadas por pessoas que já estão há algum tempo no órgão'. O cargo que me foi designado no dia 21 de Outubro de 2021, publicado no Diário Oficial da União (DOU), diz respeito a um CARGO DE CONFIANÇA. Para esta função não existe absolutamente nenhum critério de antiguidade, sendo um cargo de LIVRE nomeação e exoneração", continua.
Ainda nas palavras de Silmara, "a reportagem inescrupulosa ainda questiona a minha remoção para Brasília em um curto período de tempo". "A oportunidade de ser transferido para Brasília foi oferecida a TODOS os policiais que integram o quadro da PRF em um processo seletivo realizado internamente pelo órgão e divulgado no dia 22/02/2021. (EDITAL 6/2021/DGP - SEI 30732692). No entanto, apenas 10 se inscreveram manifestando a vontade de morar na capital federal", ressaltou.
Silmara Miranda substituiu Sheila Mello - que voltou aos palcos com o grupo neste domingo (31), em 2003, após vencer um concurso para ser a nova loira do Tchan. Ela deixou o grupo em 2007 para se dedicar ao jornalismo e chegou a trabalhar em uma rádio em Salvador, além de ter atuado como assessora de imprensa.
Leia na íntegra a nota de repúdio:
Na data de ontem, segunda-feira (01/11), o jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria profundamente manipulativa, envolvendo não só a mim, como a presidência da república.
Gostaria de deixar claro que tal conteúdo, escrito pela jornalista @camilamattoso , trata-se de mais uma FAKE NEWS veiculada pelo jornal com doses contrárias à ética e à moralidade.
A matéria sugere que a minha gratidão ao presidente Jair Messias Bolsonaro se refere ao cargo que ocupo hoje na Polícia Rodoviária Federal (PRF). No entanto, a foto, retirada de seu contexto original, foi tirada há um ano, momento em que eu agradecia o presidente por ter nomeado todos os aprovados do concurso da PRF 2018.
Estimulando ofensas e agressões, a matéria ainda afirma que “Chefias são ocupadas por pessoas que já estão há algum tempo no órgão”. O cargo que me foi designado no dia 21 de Outubro de 2021, publicado no Diário Oficial da União (DOU), diz respeito a um CARGO DE CONFIANÇA. Para esta função não existe absolutamente nenhum critério de antiguidade, sendo um cargo de LIVRE nomeação e exoneração.
A reportagem inescrupulosa ainda questiona a minha remoção para Brasília em um curto período de tempo. A oportunidade de ser transferido para Brasília foi oferecida a TODOS os policiais que integram o quadro da PRF em um processo seletivo realizado internamente pelo órgão e divulgado no dia 22/02/2021. (EDITAL 6/2021/DGP - SEI 30732692). No entanto, apenas 10 se inscreveram manifestando a vontade de morar na capital federal.
Vale salientar, que em outro recente recrutamento NACIONAL (EDITAL 14/2021/DGP em 22/09/2021) realizado pela Diretoria Executiva da PRF para os servidores atuarem na Coordenação-Geral de Comunicação Social da instituição, em Brasília, tivemos apenas 9 inscrições. Não houve interessados o suficiente para atender a demanda interna e ainda há um déficit na área de comunicação social da PRF.
Ainda gostaria de destacar que sou formada em Jornalismo e curso MBA em jornalismo estratégico e assessoria de imprensa. No entanto, a minha vontade em querer ficar e desempenhar um bom trabalho com iniciativa, proatividade e boa comunicação certamente ajudaram na escolha para o cargo. Vou continuar dando o meu melhor para a polícia na área de Comunicação Social.
Por fim, eu só tenho a lamentar a reportagem feita pelo jornal Folha de S. Paulo com dados infundados e uso indevido das imagens. A ausência da verdade teve o objetivo de denegrir a minha imagem. Eu nem sequer fui procurada para dar a minha versão dos fatos. Deixo aqui o alerta para que procuremos nos informar através de meios de comunicação íntegros e que tratem o Jornalismo com o profissionalismo e a seriedade que ele merece. (Matéria relacionada, clique aqui).
SILMARA MIRANDA
Blog: O Povo com a Notícia