Na manhã de hoje (25), a
Deputada Federal Marília Arraes se lança agora candidata a governadora de
Pernambuco pelo Solidariedade. Ela esteve ao lado do presidente nacional da
legenda, Paulinho da Força.
A todo momento, ela e Paulinho destacaram o papel do ex-presidente Lula
e a identificação, mesmo com o candidato petista vindo pedir votos para Danilo
Cabral (PSB). “Temos um projeto para Pernambuco, que me fez abrir mão de
vida pessoal e abraçá-lo. Tenho uma história de vida em que a zona de conforto
não me encanta”.
Ela destacou que vai enfrentar um caminho difícil, mas posicionou estar
do lado certo da história. Sem fazer referência a nomes do PSB, disse ter
enfrentado embates desiguais. Também afirmou que não mudou de lado, citando
Lula e o avô Arraes. E cutucou dizendo que não discute “o poder pelo poder”.
Ela questionou a declaração de última hora do PT oferecendo a vaga ao
Senado na chapa da Frente Popular. Afirmou que todos acompanharam como
essa posição se deu, sem ser sequer ter colocado o nome para postulação.
“O PSB em 2018 por conveniência virou Lulista de carteirinha, mas em
2020 fez a campanha mais suja que o Recife já viu contra o presidente Lula.
Nunca ofendi ninguém pessoalmente e falaram da minha fé, me atacaram. E de uma
hora pra outra mudam de posição querendo o apoio de Lula”. Ela disse que o seu
apoio a Lula pode garantir até 90% de votos para o ex-presidente Lula.
Paulinho da Força sobre palanque duplo em PE para Lula: “Em Pernambuco
não pode, mas em são Paulo pode? Lula não é propriedade do PSB e muito menos do
Siqueira. Vai ter apoio a Lula sim. Eles vão ter que engolir. Eles têm medo dos
16 anos de desgaste do PSB aqui”. Já Marília, questionada sobre o fato de Lula
ter garantido ao PSB que não participaria de palanque duplo em Pernambuco: “O
PSB tá morrendo de medo de disputar com a gente. Quem fica reafirmado que não
vão ter dois palanques está com medo. Minha aliança sempre foi com o povo.”
Disse que foi determinante para ingressar no Solidariedade o alinhamento
com a campanha de Lula garantida por Paulinho da Força, mesmo tendo dialogado
com outras legendas. Sobre Raquel Lyra, disse ter uma boa relação com ela e com
todos os adversários postos. “A minha tarefa é liderar um projeto em torno do
que pensamos para Pernambuco”.
Ela foi questionada sobre a posição do Solidariedade, mais ao centro que
o PT. “A Frente Popular é uma salada. Tem partido que apoia Bolsonaro, partido
que apoia Lula. E eles com toda essa salada mista querem ser os paladinos da
defesa de Lula quando há menos de um ano e meio estavam achincalhando o PT. Eu
tenho como construir uma frente para apoiar o presidente Lula com
legitimidade”.
Sobre a divulgação da imagem colada com o ex-presidente, cutucou. “Não é
na base da chantagem, se não vier pra cá, vamos retaliar acolá. Essa maneira
não existe mais”. Em determinado momento destacou que a linha da campanha será
de oposição ao PSB e ao presidente Bolsonaro.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Instagram e Facebook.
Blog: O Povo com Notícia