Em conversa com Adriano Pires, para convencer o futuro presidente da Petrobras aceitar o cargo, Jair Bolsonaro (PL) prometeu privatizar a estatal, caso seja reeleito. Segundo Bolsonaro, a estatal lhe dá "muita dor de cabeça" e ainda completou, em conversa com Pires e o ministro Paulo Guedes, que está convencido de que o melhor é se livrar da empresa.
No entanto, a possível rejeição do eleitorado diante da privatização é vista como um impasse. Mas, ainda assim, o presidente tem alimentado essa promessa nos bastidores como forma de atrair o apoio de uma parcela do empresariado para sua campanha. O próprio Paulo Guedes tem-se encarregado de difundir a promessa nas conversas reservadas com empresários.
De acordo com o ministro, não foi possível fazer as privatizações que pretendia, mas que, num eventual segundo governo Bolsonaro, essa será a principal prioridade.
Adriano Pires é um defensor ardoroso da privatização. Segundo ele, enquanto o governo for controlador da estatal, a empresa tenderá a atender os interesses monopolistas da corporação, composta por empregados e acionistas, em detrimento dos interesses do país.
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