O Exército russo realizou ataque em grande escala e matou pelo menos 40 soldados em um quartel-general ucraniano. Informações iniciais divulgadas neste sábado (19/3) pela imprensa local, citando autoridades ucranianas, detalha que o atentado ocorreu em Mykolaiv, no Sul da Ucrânia.
Um soldado entrevistado no
local do ataque afirmou que “nada menos que 200 soldados dormiam no quartel”.
Pelo menos 50 militares foram socorrido, mas não se sabe quantos ficaram sob os
escombros.
Localizado no norte da cidade, o quartel foi completamente devastado após
ser atingido por seis foguetes.
Nas
últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao Sul ucraniano.
Cidades estão sob forte bombardeio, e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov. “Os
invasores tiveram sucesso parcial no distrito operacional de Donetsk,
temporariamente privando a Ucrânia de acesso ao mar de Azov”, disse o ministro
Oleksii Reznikov, em comunicado.
Neste
sábado, a guerra completa 24 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram
em 24 de fevereiro. Russos e ucranianos tentam sem sucesso negociar um acordo de
cessar-fogo.
Corredor de fuga
A região
separatista pró-Rússia de Luhansk, em Donbass, terá um corredor humanitário de
fuga. Além disso, serão enviados alimentos para o local. O anuncio foi feito
pelo governador regional, Serhiy Gaiday, neste sábado. Segundo ele, o acordo
para o “corredor verde”, como é chamado essas zonas, já está valendo.
“Um
corredor humanitário foi acordado, tentaremos retirar pessoas e trazer comida.
Um ‘regime de silêncio’ foi acordado”, frisou Gaiday.
Zelensky pede cessar-fogo
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, em um pronunciamento
gravado, que as negociações com Moscou são
“a única chance” para a Rússia reduzir os danos provocados.
“Negociações significativas sobre a segurança e paz para a Ucrânia são a
única maneira que a Rússia pode reduzir os danos de seus próprios erros”,
afirmou.
Ele ainda pediu. “É hora de nos encontrarmos. É hora de conversar. É hora
de reinstalar a integridade territorial da Ucrânia. Caso contrário, as perdas
da Rússia serão tão grandes, que será preciso várias gerações para voltar a
crescer”, finalizou. (Via: Metrópoles)
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