A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou neste sábado (05) que 315 civis já morreram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. A investida completa 10 dias hoje.
Segundo a entidade, o número de feridos é de
707. A estimativa é de que a quantidade de refugiados seja de 1,2 milhão de
pessoas, mas chegará a 1,5 milhão ainda neste fim de semana.
A população ucraniana está deixando o país
desde o início da invasão russa, na semana passada. A maior parte dos
refugiados está na fronteira com a Polônia.
A retirada de civis de
duas cidades ucranianas, em que o conflito está mais intenso, chegou a ser
planejada pela Cruz Vermelha. No entanto, a medida foi adiada, pois não houve
cessar-fogo por parte da Rússia.
Cessar-fogo
A Rússia chegou a declarar um
cessar-fogo parcial por um período de cinco horas, na região, para criar os
chamados corredores humanitários e, assim, permitir a retirada de civis. Com
isso, o exército pararia os ataques localizados.
O governo ucraniano e a administração
local de Mariupol, no entanto, alegaram que os militares russos violaram
diversas regras do acordo de cessar-fogo e, por essa razão, a transferência dos
civis deverá ser adiada.
O comitê da Cruz Vermelha informou que continua em diálogo com
as partes envolvidas, para promover a retirada das pessoas da região.
“As cenas em Mariupol e em outras
cidades hoje são de partir o coração. Qualquer iniciativa das partes que dê aos
civis uma trégua da violência e permita que eles partam voluntariamente para
áreas mais seguras é bem-vinda”, diz o comitê da Cruz Vermelha.
Cercada por forças russas, Mariupol é
uma importante zona portuária da Ucrânia e fica em localização estratégica. O
prefeito disse que a cidade está submetida a um bloqueio, sem energia elétrica,
água, alimentos, gás e transporte.
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