A morte da miss Ingrid Silva Távora, 17 anos, após ter um mal súbito na última semana, suscita um alerta sobre o risco de infarto ainda na juventude. O problema é comumente relacionado a pessoas na meia-idade e idosos.
A estudante de Cezarina, cidade a 70 km de Goiânia, estava com o
namorado quando passou mal, em 16 de março. De acordo com a Polícia Militar
goiana, ela chegou ao hospital sem vida. Apesar de a causa da morte ter sido
registrada como acidental, a família de Ingrid afirma que ela faleceu por causa
de um infarto.
O infarto do
miocárdio é mais comum em homens acima dos 40 anos e mulheres acima dos 50
anos, devido aos fatores de risco, como colesterol alto, obesidade, pressão
alta e diabetes. Elas causam danos aos vasos sanguíneos silenciosamente ao
longo de anos.
Porém, costuma ser fulminante na população jovem, ou seja, surge de repente e pode levar à morte nas
primeiras horas após o início dos sintomas. Por isso, é importante procurar por atendimento
médico imediatamente.
Isso ocorre porque, diferentemente dos idosos, os jovens ainda
não desenvolveram a chamada circulação colateral, responsável por irrigar o
coração com as artérias coronárias, diminuindo o impacto da falta de circulação
no coração.
Além disso,
as placas de gordura mais novas oferecem mais risco porque a placa “mole” racha
com facilidade. Isso faz com que a artéria fique obstruída pelos coágulos de sangue
e o entupimento provoca o infarto, segundo explicam especialistas do Hospital
São Matheus, do Rio de Janeiro.
Sintomas e
fatores de risco
Os sintomas de infarto em jovens são
semelhantes aos que ocorrem com as pessoas mais velhas, porém, podem surgir com
mais intensidade. Eles incluem dor no peito irradiando para os braços, sudorese
fria, mal estar, náuseas e vômitos.
Pessoas com idade abaixo dos 40 anos
podem sofrer um infarto devido à alterações genéticas, que causam problemas
metabólicos na circulação sanguínea. O risco aumenta quando os jovens têm
hipertensão, colesterol alto, sofrem com estresse, obesidade, fumam e são sedentários.
(Com informações do portal Tua Saúde)
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