Sem alarde, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), viajou a Brasília neste sábado para uma reunião sigilosa com os dirigentes do PT Nacional e o PSB em Brasília. O encontro das cúpulas teve objetivo de acertar os ponteiros e informar que os socialistas aceitavam a indicação de Marília Arraes para a vaga de Senado pelo PT, junto a Frente Popular. Como resultado das conversas, Marília Arraes ficará no PT e será candidata do PT na chapa de Danilo Cabral (PSB).
Na próxima segunda-feira, conforme já informou o blog, Marília Arraes terá um encontro pessoal com Lula, em São Paulo, para discutir a sucessão no Estado. Ela ameaçava deixar o partido e causar sérios danos à Frente Popular e ao PT, com a derrocada da chapa de proporcionais. Além disto, poderia se bandear para a oposição, marchando com Raquel Lyra e Priscila Krause.
Ainda na terça-feira o líder do Governo na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento já previa o que ia acontecer. “O PSB não vai criar obstáculo à indicação dela”, afirmou, deixando claro que a equação estava sendo resolvida", comentou nas redes sociais a ex-deputada Terezinha Nunes.
Depois de estar fora do PT, de ameaçar ir inicialmente para o Solidariedade, a disposição de Marília Arraes era disputar o Palácio do Campo das Princesas contra o candidato do PSB, Danilo Cabral, cujos aliados socialistas governam o Estado há quase 16 anos. A outra opção da deputada federal é sair candidata ao Senado, se as negociações mais amplas não derem resultado esperado. Como ela escreveu em nota enviada ao blog de Jamildo na sexta-feira, não depende apenas dela.
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