Com a proibição dos vereadores da base em entrar com celulares em uma reunião sobre aumento de salários para os professores, a gestão Raquel Lyra gerou constrangimento dos parlamentares, segundo o Blog do Mário Flávio.
O blog ouviu ex-prefeitos da cidade sobre a proibição da
prefeita . O ex-prefeito e atual deputado, Tony Gel (MDB), foi enfático ao
dizer não ter tido essa prática. “Nunca, amigo!”, disse.
Ainda foi perguntado ao deputado se ele na Assembleia teve
alguma vez a proibição de entrar numa reunião com o governador ele completou.
“Comigo, nunca. E não tenho informações de que algum colega tenha passado por
esse constrangimento”.
A mesma afirmação fez o deputado federal Wolney Queiroz, a
respeito dos últimos oito anos que o pai dele, deputado estadual Zé Queiroz foi
prefeito de Caruaru. “No tempo de Zé Queiroz os vereadores tinha entrada livre
na sala dele”, disse. Wolney também nunca passou problema similar na Câmara dos
Deputados.
Aliados criticam nos bastidores a situação, que só azeda
ainda mais a relação com a base governista. “Tem vereador que praticamente
espera seis meses para ser recebido”, disse uma fonte da Câmara que pediu
reservas.
Aliado de primeira ordem, o secretário membro da
Executiva estadual do PSDB, Rubens Júnior, entrou em contato com o blog para
falar sobre a polêmica envolvendo a proibição aos vereadores de entrarem com
celular na reunião com a prefeita Raquel Lyra. Ele disse que não entende a
chiadeira, já que segundo o tucano, essa situação é normal no meio politico.
“Não é questão de proibição, em quase todas as reuniões que
participo, celular tá fora. Só para registro, isso é normal, sempre foi assim”,
disse. Outro aliado que saiu em defesa da prefeita foi o deputado federal,
Fernando Rodolfo. “Em vários ministérios não é permitida a entrada e se for no
gabinete do presidente aí que não pode mesmo e quem disser que não deixou o
celular na entrada está mentindo”, garante.
Blog: O Povo com a Notícia