O Deputado Eduardo da Fonte, do Progressistas, partido do Centrão atolado no apoio a Bolsonaro, disse que não vai engolir um prato feito da Frente Popular na composição da chapa e nome ao senado.
“Eu não vou sentar na mesa e aceitar um prato feito vindo de lá pra o
Progressistas concordar com a montagem de uma chapa que eu não combinei,
não fui ouvido. Não foi aceitar porque João Campos fez um acordo em 2020.
Também não vamos apoiar porque o PT vai impor um candidato a Senador que
tem que ser fulano de tal. Nosso partido não vai ser tangido”.
O deputado federal disse que vai aguardar mais um pouco para deliberar
sobre o tema, mas sinalizou que a questão estará na mesa em reunião da
executiva estadual. Ele não descartou apoiar um outro pré-candidato
ao Governo do Estado e não subir no palanque do pré-candidato da Frente
Popular, Danilo Cabral (PSB). “As convenções para a escolha do
governador acontecem em agosto. Nós vamos escutar com calma, com cautela, todos
os candidatos”, revelou Eduardo da Fonte.
Aliado nacionalmente ao Governo Bolsonaro, o Partido
Progressistas de Pernambuco está com a relação delicada com a Frente
Popular. O presidente estadual do partido, Eduardo da Fonte, sinalizou que
a situação da sua agremiação com o governo do prefeito do Recife, João
Campos (PSB), não atravessa uma boa fase.
O dirigente relatou que está recebendo queixas de vereadores da sigla
sobre o tratamento e atenção recebidos do Executivo municipal. Por esse motivo,
ele verbalizou que a legenda cogita desembarcar da gestão e vai deliberar sobre
o assunto ainda na segunda quinzena de maio. As declarações foram dadas em
entrevista para a Rádio Folha FM 96,7 desta segunda-feira (25).
Blog: O Povo com a Notícia