O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos confirmou que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos na guerra da Ucrânia. Nesta quarta-feira (27/4), o confronto completa 63 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram em 24 de fevereiro.
A agência da Organização
das Nações Unidas (ONU) pontua que os números reais poderão ser
muito superiores.
Dos mortos, 202 são crianças, e há também 302 crianças entre os feridos,
de acordo com as estatísticas.
A ONU afirma que a maioria dos civis morreram ou ficaram feridos devido ao
uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas
de lançamento múltiplo de “rockets”, mísseis e bombardeios aéreos.
Refugiados
Outra agência da ONU, o Alto Comissariado das Nações
Unidas para os refugiados (Acnur), afirma
que mais de 5,3 milhões de ucranianos fugiram do país desde o início da invasão
da Rússia.
Segundo os dados mais recentes revelados hoje pelo Acnur, 5.317.219
ucranianos já deixaram o país. Nas últimas 24 horas, mais 52.452 pessoas
abandonaram a Ucrânia.
A ONU prevê que o número chegue aos 8,3 milhões até ao fim do ano. Esse é
o maior fluxo de refugiados desde a 2ª Guerra Mundial.
Além dos emigrados, há mais de 7,7 milhões de deslocados internos, de
acordo com a Organização Internacional para as Migrações.
Guerra
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão
ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança.
Sob essa alegação, a Rússia invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de
fevereiro.
A guerra completa, nesta
quarta-feira, 63 dias. A mais recente conquista das tropas russas foi o
controle da cidade portuária de Mariupol.
A tensão no Leste Europeu voltou a subir, depois de ataques ucranianos
contra o território russo.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar
Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia
reivindicou o ataque.
Além disso, ataques recentes contra a Moldávia estão assustando líderes
globais, os quais temem que o conflito saia de controle. (Via: Metrópoles)
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