O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou a situação em Mariupol como “muito difícil” e alertou que a matança de soldados na cidade pode impedir negociações de paz com russos.
Neste sábado (16/4), em
entrevista ao portal de notícias Ukrainska Pravda, Zelensky alertou: “Nossos
soldados estão bloqueados, os feridos estão bloqueados. Há uma crise
humanitária… No entanto, eles estão se defendendo.”
O presidente ucraniano acrescentou. “A eliminação dos nossos militares,
dos nossos homens [em Mariupol] colocará fim a qualquer negociação [de paz]”,
destacou.
Pressionando pela rendição de militares em Mariupol, o líder separatista pró-Rússia de Donetsk,
Denis Pushilin, ameaçou “eliminar” todos os soldados na cidade casa continuem
impedindo o avanço das tropas russas.
“Os membros do exército
regular, como os fuzileiros, que estavam preparados para se render,
renderam-se. Já os nacionalistas, ou seja, os membros do batalhões
nacionalistas, parecem não ter intenção de se renderem. É por isso que serão
eliminados”, frisou Pushilin em Mariupol.
Nos últimos dias, Moscou anunciou
a rendição de mais de mil combatentes ucranianos em Mariupol. O que foi negado
pelas autoridades ucranianas.
A cidade portuária vive o recrudescimento dos combates, onde tropas russas
e ucranianas se enfrentam pelo controle do local.
Na sexta-feira (15/4), a Rússia admitiu que usou mísseis de longo alcance
para atacar. É a primeira vez que esse tipo de armamento é usado na cidade. A
informação foi divulgada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia,
Oleksandr Motuzyanyk.
A versão do governo ucraniano é de que as forças russas ainda não
conseguiram tomar completamente o controle de Mariupol. A Rússia diz o inverso.
As autoridades de Mariupol acusam as tropas russas de exumar os corpos de
civis. (Via: Metrópoles)
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