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quarta-feira, 6 de abril de 2022

"Não dá para fazer do tráfico de drogas um palanque político" diz Rodrigo Novaes sobre crise em Porto de Galinhas

As cenas de violência registradas na última semana em Porto de Galinhas, no Litoral Sul do Estado, continuam a reverbertar e foram o motivo de um intenso debate entre deputados governistas e de oposição na Assembléia Legislativa (Alepe) nesta segunda-feira (05). Depois de ouvir duras críticas do deputado Romero Sales Filho (UB) às ações do governo estadual diante da crise, o deputado estadual e ex-secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes (PSB), foi a tribuna defender a atuação da gestão Paulo Câmara (PSB) no caso.

"Houve, como manda a lei e a boa técnica policial, o uso progressivo da força, nos moldes como deveria ser feito. Acompanhou-se as manifestações pacíficas  na manhã de quinta-feira, depois as interdições foram desfeitas na tarde da quinta-feira, houve o máximo da operação quando, na noite de quinta-feira os atos se tornaram mais violentos. Evidentemente , a ação violente é por si só,extravagante, extraordinária, às vezes surpreende, mas o fato é que o Estado agiu como deveria, de maneira justa, adequada, no tempo que deveria acontecer e, inclusive, no tempo que deveria acontecer e, inclusive, em sintonia com o Poder Municipal!, observou Novaes durante a sessão.

Rodrigo Novaes também chegou a rechaçar o que classificou como "uso político" do que ocorreu no destino turístico, e chamou a atenção do deputado Alberto Feitosa (PL) e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), e outro critico da ação do governo estadual em Porto de Galinhas, para o fato de que o governo federal também tem responsabilidades sobre a situação do tráfico de drogas no País.

"É como se o tráfico de drogas fosse algo de Ipojuca ou de Pernambuco, Não há tráfico de drogas no Rio de Janeiro, não há  tráfico de drogas em São Paulo, no Centro-Oeste, em Minas Gerais, no Mato Grosso, na região Norte, no Amazonas, na Bahia, no Ceará, no Espirito Santo. Eu posso citar todos os estados da Federação onde o tráfico de drogas tem uma força descomunal, mas o problema não é do governo federal, mas do Governo de Pernambuco", disse o ex-auxiliar de Paulo Câmara, em tom de ironia.

"Para se combater o crime, principalmente o crime organizado, é preciso ter responsabilidade e maturidade. Não dá para fazer do tráfico de drogas um palanque político. Não dá para você apontar o dedo, apontando culpas, com palavras de ordem ou frases de expressão para ver se vira matéria nos blogs, porque isso não vai cuidar do tráfico", completou Rodrigo Novaes.

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